15 de janeiro de 2009

BREJO DE ALTITUDE
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No meio de tanta aridez, a Caatinga surpreendente com suas “ilhas de umidade” e solos férteis. São os chamados brejos de altitude, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas é possível produzir quase todo os alimentos e frutas peculiares aos trópicos do mundo. Essas áreas normalmente localizam-se próximo ás serras, onde o volume pluviométrico é maior.

OCUPAÇÃO DA CAATINGA
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A Caatinga tem sido ocupada desde os tempos do Brasil-Colônia com o regime de sesmarias e sistemas de capitanias hereditárias, por meios de doações de terra, criando-se condições para a concentração fundiária. A extração de madeira, a monocultura de cana-de-açúcar e a pecuária nas grandes propriedades (latifúndios) deram origem á exploração econômica. Na região da Caatinga, ainda é praticada a agricultura de sequeiro.
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DEGRADAÇÃO
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Os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se bastantes alterados, com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. O desmatamento e as queimadas são ainda práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a cobertura vegetal, prejudica a manutenção de populações da fauna silvestre, e a qualidade da água, e o equilíbrio do clima e do solo. Aproximadamente 80% dos ecossistemas originais já foram modificados por ação antrópica.

AÇÕES PARA PROTEÇÃO

A indicação das áreas prioritárias para a conservação da Caatinga faz parte do cumprimento das obrigações brasileiras na Conservação da Biodiversidade, um dos documentos resultantes da Rio-92. O ecossistema foi o último a ser mapeado com esse objetivo. Antes passaram pelo mesmo processo o Cerrado e Pantanal, a Mata Atlântica e os campos sulinos, os ambientes costeiros e a Amazônia.

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